Camilo Castelo Branco
Numa relação saudável ninguém manda no outro e ambos mostram afeto, respeito e apoio mútuo. É normal que entre um casal de namorados surjam conflitos mas é importante diferenciá-los das situações de violência. Os conflitos surgem em diversas ocasiões e resolvem-se através do diálogo e da procura conjunta de soluções. Não há que temer os conflitos, pois eles ajudam a construir uma relação saudável a dois.
Numa situação de violência, um dos membros do casal tenta exercer poder e controlo sobre o outro, não respeitando as suas ideias e opiniões. Ao princípio, quando ele/a apresenta um comportamento violento, pensa-se que teve um “mau dia”, que tem problemas com os pais ou na escola…mas que continua a gostar de nós, apesar de nos tratar mal!
Estes problemas costumam prolongar-se indefinidamente e piorar com o tempo. Devemos manter-nos alerta!
Muitas vezes aceitamos estar em relações violentas (e também toleramos que elas ocorram entre outros casais de namorados), porque acreditamos em certas “crenças e mitos”, que condicionam os nossos comportamentos e escolhas, apesar de não corresponderem à realidade.
Etapas da atividade:
· Pesquisa de imagens e slogans relativos à violência nas relações interpessoais.
· Desenho e recorte dos corações em cartolina.
· Colagem das imagens nos corações (podem ou não acrescentar os slogans), as positivas nas metades de corações vermelhos ou cor-de-rosa e as negativas nas metades de corações pretos (não esquecer de assinar e identificar a turma, por trás da metade do coração).
Montagem da exposição no dia 13 de Fevereiro.
· Serviço de apoio gratuito, através do número 144 – 24 horas por dia. Proporciona alojamento de emergência e encaminha para recursos na comunidade
· Linha Telefónica de Informação às Vítimas de Violência Doméstica
· Serviço de informação, anónimo, confidencial e gratuito, através do número 800 202 148 - 24 horas por dia
· APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima : disponibiliza apoio emocional, jurídico, psicológico e social a quem é vítima de crime e a seus familiares, através do número 707 200 077
(dinamizado pela professora Maria de Lurdes Amoêdo)