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O tesouro, de Selma Lagerlöf
Cavalo de Ferro

No final do século XVI, Frederico II da Dinamarca reinava na província sueca de Bohus. É neste tempo e nesta região que ocorre o assassinato do avarento padre do presbitério de Solberga. Arne, o velho padre luterano, guardava uma grande arca de carvalho cheia de moedas de prata aos pés da sua cama de dossel. Dizia-se que o padre Arne as retirara “dos grandes mosteiros que dantes havia aqui na terra e que os monges profetizaram que essas moedas iriam trazer-lhe desgraça.” E não demora a que ela chegue. Numa noite fria, quando até o mar diante da ilha tinha gelado, três homens com “um aspecto medonho, grandes barbas, como se não as tivessem cortado ou cuidado há muitos dias”, entram no presbitério e matam toda a família, incluindo uma filha do padre “com menos de catorze anos”, à excepção de Elsalill, a anti-heroína deste romance, uma donzela pobre e orfã que o padre Arne adoptara como filha. Mas nessa noite fria, por perto do presbitério anda o peixeiro Torarin, “que vivia no casebre mais pequeno e mais pobre do arquipélago” com a mãe e o cão Grim. E é o peixeiro, “um homem pequeno e débil”, quem por compaixão dá abrigo à donzela pobre depois da carnificina acontecida. Passados três dias, Elsalill começa a trabalhar nas docas e “aprende a limpar e a amanhar o peixe”. É lá que conhece aquele que “parecia ser um cavalheiro divertido e arrojado, que se ia passeando pelas docas soalheiras, deixando que as pessoas apreciassem as suas esplêndidas roupagens e o seu belo rosto.” O cavalheiro é um nobre escocês, Sir Archie, mercenário que estivera ao serviço do rei e que vai de regresso a casa. E então acontece o que nesta altura parece já ser inevitável. “Pobre da Elsalill! Nunca havia visto um homem assim em toda a vida.” ... na tua biblioteca!

Eu Separo o Lixo: Aprender a Reciclar, de Jean-René Gombert

Círculo de Leitores ; Temas e Debates

A verdade, verdadinha é que todos fazemos lixo a mais. As embalagens de comida e produtos, os detritos e restos que deixamos vão-se acumulando e enchendo os depósitos de lixo. Levando anos e anos a ser absorvido naturalmente esse lixo prejudica o ambiente e todos os seres vivos. Neste volume de «Proteger a Terra», o gentil Alce Verde explica alguns truques para não fazermos tanto lixo no nosso quotidiano, assim com a separar e reciclar. ... na tua biblioteca!

Eu fecho a torneira: Aprender a Poupar Água, de Jean-René Gombert

Círculo de Leitores ; Temas e Debates

A água é algo de vital. Para que alguns não a esbanjem enquanto outras aguardam com ansiedade as chuvas, o Alce Verde ensina a melhor forma de poupar energia. São na verdade pequenos gestos: não deixar a água a correr quando se lava a louça; tomar duche e não banho de imersão; estar atento às fugas de água...
Pequenos (grandes) gestos que as crianças podem desde já integrar no seu dia-a-dia. A vantagem é criar cidadãos conscientes. ... na tua biblioteca!